HISTORIA DAS DROGAS
Há mais de quatro mil anos, os sumerianos, que habitavam a área hoje conhecida como Irã, cultivam a papoula de ópio. Chamavam-na "a planta da alegria". O leitoso fluído Branco do bulbo seco era fervido até tomar-se goma espessa, depois mastigado, queimado, inalado ou misturado com líquidos fermentados para, então, ser bebido. Os governantes e líderes religiosos tentaram controlar-lhe o uso para dominar a sua sociedade, Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, os citas, cujo território se estendia do rio Danúbio ao rio Volga, na Europa Oriental, depositavam maconha sobre pedras aquecidas colocadas no interior de pequenas tendas e inalavam os vapores. O escritor grego Heródoto registrou: "Nenhum vapor grego é capaz de suplantar a tenda cita. Transportados pelo vapor, os citas são capazes de urrar”.Os antigos consideravam o álcool, particularmente o vinho, uma dádiva dos deuses: O íris deu-o aos egípcios, Dioniso, aos gregos, e Noé, aos hebreus. Na Idade Média, os mosteiros cultivavam vinhas para uso do vinho como sacramento. Quando as hordas de invasores bárbaros, godos e bunos varreram a Europa, o camponês tantas vezes escravizado encontrou consolo naquela bebida fermentada. A Era do Obscurantismo iluminou-se um pouco ao erguer jarras ou cálices. Quase oito séculos atrás, na América do Sul, no cume dos Andes, o Imperador Inça Manco Capac controlou o uso da folha de coca, matéria-prima da cocaína. "O direito de mastigar a folha de coca era colocado acima dos mais ricos presentes de prata e de ouro”.A nobreza carregava seu precioso sortimento de folhas de coca em bolsas ornamentadas, presas à cintura. Uma quantidade razoável da droga, considerada divina, era sepultada com o homem. Ao norte do Império Inça, na época em que Colombo chegou às América, os índios Huichol, Cora e Tarahumare, do México, catavam o cacto do peiote ou cogumelos (psilocibilina) e celebravam seus efeitos alucinógenos em cerimônias sagradas. Já os conquistadores espanhóis consideravam o peiote e outras drogas alucinógenas instrumentos do demônio. Em 1750, o rei Jorge, da Inglaterra, enviou uma proclamação à América encorajando o plantio de cânhamo (maconha). Embora a intenção fosse desenvolver uma industria têxtil americana, nossos antepassados não perderam aquela boa oportunidade para fumar. O governo britânico cultivou ópio na Índia, para trocá-lo pelo chá da China. "As Guerras do Livre Comércio", como os ingleses às chamaram, ou as "Guerras do Ópio", foram travadas em meados do séc. XIX para fortalecer o direito inglês de vender ópio aos senhores da guerra, que, por seu turno, o vendiam aos camponeses, ajudando-os assim a esquecer as duras condições de vida. Nos anos 70, uma guerra indesejada no Vietnã, juntamente com o fluxo de ópio do Triângulo Dourado (Camboja, Laos e Tailândia), estimularam o uso de depressores como a heroína. A década de 1980 testemunhou um impulso no consumo de cocaína fumável (base livre, crack) e metanfetaminas ilícitas. Na esteira dessa aparente onda de abuso de estimulantes, a depender da manchete lida ou da estatística mais confiável, prossegue o uso de maconha, PCP. Valium, Heroína, opiáceos sintéticos e, em especial, do álcool. As drogas preferidas nos anos 90, que estamos vivendo, e nas gerações subseqüentes devem variar, mas as razões básicas para escapar à realidade e à consciência de cada um permanecem as mesmas. Resta-nos dizer que as droga sempre fizeram parte da civilização.
Há mais de quatro mil anos, os sumerianos, que habitavam a área hoje conhecida como Irã, cultivam a papoula de ópio. Chamavam-na "a planta da alegria". O leitoso fluído Branco do bulbo seco era fervido até tomar-se goma espessa, depois mastigado, queimado, inalado ou misturado com líquidos fermentados para, então, ser bebido. Os governantes e líderes religiosos tentaram controlar-lhe o uso para dominar a sua sociedade, Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, os citas, cujo território se estendia do rio Danúbio ao rio Volga, na Europa Oriental, depositavam maconha sobre pedras aquecidas colocadas no interior de pequenas tendas e inalavam os vapores. O escritor grego Heródoto registrou: "Nenhum vapor grego é capaz de suplantar a tenda cita. Transportados pelo vapor, os citas são capazes de urrar”.Os antigos consideravam o álcool, particularmente o vinho, uma dádiva dos deuses: O íris deu-o aos egípcios, Dioniso, aos gregos, e Noé, aos hebreus. Na Idade Média, os mosteiros cultivavam vinhas para uso do vinho como sacramento. Quando as hordas de invasores bárbaros, godos e bunos varreram a Europa, o camponês tantas vezes escravizado encontrou consolo naquela bebida fermentada. A Era do Obscurantismo iluminou-se um pouco ao erguer jarras ou cálices. Quase oito séculos atrás, na América do Sul, no cume dos Andes, o Imperador Inça Manco Capac controlou o uso da folha de coca, matéria-prima da cocaína. "O direito de mastigar a folha de coca era colocado acima dos mais ricos presentes de prata e de ouro”.A nobreza carregava seu precioso sortimento de folhas de coca em bolsas ornamentadas, presas à cintura. Uma quantidade razoável da droga, considerada divina, era sepultada com o homem. Ao norte do Império Inça, na época em que Colombo chegou às América, os índios Huichol, Cora e Tarahumare, do México, catavam o cacto do peiote ou cogumelos (psilocibilina) e celebravam seus efeitos alucinógenos em cerimônias sagradas. Já os conquistadores espanhóis consideravam o peiote e outras drogas alucinógenas instrumentos do demônio. Em 1750, o rei Jorge, da Inglaterra, enviou uma proclamação à América encorajando o plantio de cânhamo (maconha). Embora a intenção fosse desenvolver uma industria têxtil americana, nossos antepassados não perderam aquela boa oportunidade para fumar. O governo britânico cultivou ópio na Índia, para trocá-lo pelo chá da China. "As Guerras do Livre Comércio", como os ingleses às chamaram, ou as "Guerras do Ópio", foram travadas em meados do séc. XIX para fortalecer o direito inglês de vender ópio aos senhores da guerra, que, por seu turno, o vendiam aos camponeses, ajudando-os assim a esquecer as duras condições de vida. Nos anos 70, uma guerra indesejada no Vietnã, juntamente com o fluxo de ópio do Triângulo Dourado (Camboja, Laos e Tailândia), estimularam o uso de depressores como a heroína. A década de 1980 testemunhou um impulso no consumo de cocaína fumável (base livre, crack) e metanfetaminas ilícitas. Na esteira dessa aparente onda de abuso de estimulantes, a depender da manchete lida ou da estatística mais confiável, prossegue o uso de maconha, PCP. Valium, Heroína, opiáceos sintéticos e, em especial, do álcool. As drogas preferidas nos anos 90, que estamos vivendo, e nas gerações subseqüentes devem variar, mas as razões básicas para escapar à realidade e à consciência de cada um permanecem as mesmas. Resta-nos dizer que as droga sempre fizeram parte da civilização.
Um comentário:
Gostei muito do método de trabalho usado pela crerpe. Penso que as pessoas ali cuidadas, encontrarão na vida uma nova forma para viver e ajudaram a outros com suas experiências... O caminho de fato é esse; nunca desistir, mas sempre prosseguir avante rumo a grande felicidade em Cristo Jesus...Meu nome é Gelson e tenho um amigo em tratamento na Crerpe. Um Abraço a todos.
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